III DOMINGO DA QUARESMA

Veio uma mulher da
Samaria buscar agua. Jesus lhe disse: “Dá-me de beber”.
 

 

     Que água é esta que sacia toda sede, que
revigora o espirito, que apaga todo desejo? Que fonte milagrosa é esta da qual
brota uma agua límpida que mata a sede para sempre? Ei-la sobre o altar da
eucaristia, a fonte perene da água da graça. Aqui se extingue a sede da cobiça
humana, aqui se apaga o ardor da concupiscência, aqui se saciam os ardentes
desejos das almas amorosas. Este é o lavabo que limpa e purifica, esta é a
chuva benfazeja que penetra o seio da terra, em meio à aridez do espirito, e
produz os frutos de vida eterna; este é o rio que sempre flui e jamais seca,
este é o mar de toda alegria, de todo amor! O oceano de toda a felicidade.

     

     Jesus presente às margens desta fonte
misteriosa espera todas as almas para oferecer a elas a sua amorosa caridade. Ele
nos convida a esta mística fonte; vejam as suaves iniciativas de nosso caro
Jesus; Mostra-se ele sedento de nossas almas, e noite e dia, naquela hóstia
sacrossanta, parece dizer ao nosso espirito, como um dia disse a samaritana: Dá-me
de beber. Ó alma redimida por meu precioso sangue, eu tenho sede de ti, de teus
desejos, de teus pensamentos, de teus afetos, de tua vontade.

 

     Digamos, pois com a samaritana: Senhor
dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede.

 

Santo Aníbal M. Di Francia

Vol. 16 cap. 34 File 5192

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